Confira a ordem cronológica do DOOM

Nesse post você vai saber tudo sobre a linha do tempo do DOOM, incluindo jogos clássicos e modernos. Prepare-se para mergulhar na história do DOOM Slayer, começando pela nova era medieval até os combates futuristas.

Com mais de três décadas de história, a série DOOM marcou gerações e continua com força total até hoje. Ao longo desse tempo, muita coisa mudou. O game evoluiu, os gráficos avançaram e os enredos ficaram mais ambiciosos. Porém, uma dúvida continua a surgir entre veteranos e novatos: qual é a ordem cronológica do DOOM certa para acompanhar os acontecimentos da franquia? 

Confira a ordem cronológica do DOOM

A seguir, você vai entender, levando em conta todos os jogos principais, spin-offs relevantes e os títulos mais recentes. Assim, você entende onde começa e onde termina cada fase dessa guerra contra o inferno.

DOOM (1993)

Tudo começa com o lançamento de DOOM em 1993. Ele foi um sucesso, um verdadeiro divisor de águas. Seu impacto foi tão forte que moldou o gênero FPS como conhecemos. Todavia, quando falamos da ordem cronológica do DOOM, este é o ponto de partida da linha clássica.

Aqui, você acompanha um fuzileiro espacial solitário enfrentando hordas demoníacas em uma base de Marte. A simplicidade da proposta é justamente o que deu força ao jogo. Com episódios independentes, cenários claustrofóbicos e tiroteios ininterruptos, o jogo conquistou o mundo. Além disso, sua abertura para mods criou uma comunidade ativa que segue firme até hoje.

DOOM II: Hell on Earth (1994)

A sequência de 1994 é uma continuação direta. DOOM II leva a invasão para a Terra. A destruição agora atinge cidades humanas, com mapas mais abertos e inimigos novos. A famosa super shotgun faz sua estreia aqui e não demorou para virar uma das armas mais lembradas da série.

A estrutura do jogo muda, abandonando episódios separados e optando por uma campanha longa e contínua. O modo deathmatch se consolida nesse título, fortalecendo o multiplayer competitivo. Na ordem cronológica do DOOM, esse é o segundo capítulo da linha clássica e dá sequência imediata ao primeiro jogo.

Final DOOM (1996)

Final DOOM 1996
Imagem via Youtube

Em 1996, a comunidade ganhou espaço oficial. Final DOOM foi desenvolvido por fãs e abraçado pela própria id Software. Ele traz duas campanhas completas: TNT: Evilution e The Plutonia Experiment. Ambas ocorrem após DOOM II e expandem ainda mais o conflito infernal.

A dificuldade é elevada, voltada para veteranos. Apesar de não inovar em termos técnicos, o jogo tem lugar fixo na ordem cronológica do DOOM por apresentar novas batalhas e manter a intensidade da saga. É aqui que o cenário começa a mostrar sinais de esgotamento, tanto dos inimigos quanto do protagonista.

DOOM 64 (1997)

Inicialmente subestimado por ter saído exclusivamente para Nintendo 64, DOOM 64 é um capítulo essencial na linha clássica. Ele dá sequência direta aos eventos de Final DOOM. Com gráficos atualizados e um clima muito mais sombrio, o jogo apresenta a ameaça da Mãe dos Demônios.

Mais introspectivo e com mapas bem mais complexos, DOOM 64 tem ambientação sufocante. Por muito tempo foi ignorado na cronologia oficial, mas acabou sendo reintegrado após o relançamento nas plataformas atuais. Assim, ocupa seu lugar na ordem cronológica do DOOM como o último jogo da fase clássica.

DOOM 3 (2004)

Chegando em 2004, DOOM 3 não dá continuidade ao que veio antes. Em vez disso, reinicia a história. Com uma abordagem voltada para o terror, o jogo reconta a invasão demoníaca em Marte com foco em ambientações escuras, iluminação dramática e um ritmo mais lento.

A recepção foi dividida. Parte do público sentiu falta da ação rápida, mas muitos reconheceram a mudança como ousada. Ele não se encaixa na mesma linha dos jogos anteriores e nem na nova fase moderna. Na ordem cronológica do DOOM, DOOM 3 funciona como uma linha paralela e isolada.

DOOM (2016)

Após anos de pausa, DOOM retornou com força total em 2016. Esse reboot espiritual resgata o ritmo acelerado, o combate direto e a brutalidade dos tempos antigos. Todavia, aqui, tudo ganha profundidade. A narrativa começa a explorar a mitologia por trás do inferno, da energia Argent e dos Maykrs.

O DOOM Slayer desperta em Marte, mais impiedoso do que nunca. A história deixa claro que ele já é uma lenda. Registros encontrados durante a campanha revelam conexões com o passado e sugerem que essa nova era tem raízes muito mais antigas.

DOOM Eternal (2020)

DOOM Eternal 2020
Imagem via DOOM Eternal (2020)

Se DOOM (2016) foi um renascimento, DOOM Eternal foi uma expansão em todos os sentidos. Com mais velocidade, combates mais técnicos e uma trama mais ambiciosa, o jogo mostra o inferno tomando conta da Terra. O Slayer agora enfrenta figuras mitológicas, como o Khan Maykr, e precisa restaurar o equilíbrio das dimensões.

Neste ponto, a narrativa entra de vez em temas como ancestralidade, destino e sacrifício. Conhecemos o passado do Slayer entre os Sentinelas e sua origem como guerreiro de Argent D’Nur. Na ordem cronológica do DOOM, este título vem logo após o reboot de 2016, ampliando tudo que foi apresentado antes.

DOOM Eternal: The Ancient Gods – Parte 1 (2020)

A primeira parte da expansão mostra o Slayer continuando sua luta após os eventos de Eternal. Os desafios aumentam, os inimigos evoluem e a narrativa mergulha ainda mais nas implicações da guerra entre reinos.

O jogo é mais do que extensão da campanha anterior. Ele tem novas camadas de conflito, apresentando entidades cósmicas e levando o combate para dimensões ainda não vistas. Este capítulo ocupa um papel indispensável na ordem cronológica do DOOM, pois mostra as consequências diretas da fúria do protagonista.

DOOM Eternal: The Ancient Gods – Parte 2 (2021)

O encerramento dessa fase da franquia. Aqui, o Slayer encara o Dark Lord, a fonte original de toda a destruição. A batalha final é simbólica e carrega todo o peso da trajetória até então. O fim é definitivo, não em termos de franquia, mas da narrativa iniciada em DOOM (2016).

Depois de enfrentar o inferno, o céu, os deuses e até a si mesmo, o protagonista finaliza sua jornada. Esse jogo fecha o ciclo moderno e prepara o palco para revisitar o passado, como veremos no título seguinte. Na ordem cronológica do DOOM, esse é o ponto final, por enquanto.

DOOM: The Dark Ages (2025)

O mais recente da série, DOOM: The Dark Ages leva tudo de volta para o início. Com uma estética medieval brutal, o jogo apresenta a origem do DOOM Slayer. Em vez de armas futuristas, temos espadas, escudos e armamentos rústicos com poder absurdo.

O foco aqui está na guerra entre os Sentinelas e as criaturas demoníacas, mostrando como o protagonista passou a ser temido por todos os reinos. Mesmo sendo o último lançado, este é o primeiro capítulo da ordem cronológica do DOOM, funcionando como prólogo de tudo que veio depois.

Fechando a linha do tempo

Agora que você viu cada etapa, fica mais fácil entender a ordem cronológica do DOOM. O recomendado é acompanhar os jogos modernos na seguinte sequência:

  1. DOOM: The Dark Ages
  2. DOOM (2016)
  3. DOOM Eternal
  4. The Ancient Gods – Parte 1
  5. The Ancient Gods – Parte 2

E, se quiser acompanhar também a linha clássica:

  1. DOOM (1993)
  2. DOOM II: Hell on Earth
  3. Final DOOM
  4. DOOM 64

E, por fim, DOOM 3, como uma história paralela.

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